quarta-feira, 31 de março de 2010


Há quem diga que nada acontece por acaso, que tudo tem um destino, foi premeditado, e assim como veio volta; discordo. Como saber quando a pessoa certa bate à sua porta, ou mesmo quando ela te envia uma mensagem instantânea? Assim: a gente nunca sabe. Se nunca saberemos devemos aproveitar todas as chances que nos são direcionadas. Acontece que uma pessoa se torna diferente, do dia pra noite, você a ama? Talvez sim, talvez não. Mas afinal de contas, quem sabe o que é amor? Quem define amor senão o dicionário? Quem se importa com amor quando você não consegue parar de pensar por um minuto sequer na pessoa, se a quer ter "perto" sempre que preciso, de começo a fim, por toda a madrugada, por toda a eternidade? Pode parecer coisa besta, pode parecer apenas alucinações juvenis, devaneios, mas como vamos acertar se nunca arriscarmos? Me parece ser inútil tentar lutar contra a maré de hormônios que afloram à pele. Resista, resista, resista... Desde quando temos controle sob nossos sentimentos? Involuntário. Eu desejo, eu quero, eu preciso, logo amo? Me diga você! Qual a complexidade de um pouco de desejo afetivo, de querer estar com alguém, de precisar de um cabelo pra afagar, de um amor pra dar? Necessidade,
défict de alguma substância; inorgânica. Se somos seres dotados de raciocínio então insistimos em sofrer por algo abstrato, por quê? Algo inalcansável, longínquo, celestialmente quimérico... soa como o fim, e às vezes é. Aceite, siga, sofra...

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