quarta-feira, 14 de julho de 2010
Às vezes eu me encontro sentado e lembrando. Especialmente quando tenho que ver outras pessoas se beijando, e lembro de quando você começou a me chamar de seu. Todas brigas que tivemos, todas os flertes... Eu contei pra você histórias tristes da minha infância, e não sei por que confiei em você, mas eu sabia que podia. Nós passávamos todos os finais de semana na nossa própria sujeira; Eu era tão feliz no meio das suas roupas íntimas e blusas... Sonhos de quando nós só tínhamos começado as coisas, sonhos de mim e você. Parece que eu não posso jogar fora essas memórias, eu imagino se você tem os mesmos sonhos que eu. Bebendo chá na cama e assistindo DVD's, todas as suas revistas nojentas, você me levou pra fazer compras e tudo que compramos foi um tênis como se alguma vez precisássemos de alguma coisa pra nos divertir. A primeira vez que me apresentou à seus amigos, você poderia dizer que eu estava nervoso, então segurou minha mão, quando eu não estou bem você faz aquela cara. Ninguém no mundo pode te substituir... As pequenas coisas que me levam até lá, eu sei que isso parece bobagem, mas é tão real. Eu sei que não é certo, mas parece injusto que as coisas me lembrem de você. Às vezes eu queria que nós pudéssemos só fingir, mesmo se fosse só por um fim de semana. Então venha, me diga: isso é o fim?
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Vou perguntar sem rodeios: por que tu se tortura tanto? Fica remexendo nessas lembranças de um passado tão distante e, no ato de recordar, tão próximo. Não seria melhor esquecer tudo de uma vez? E, paralelo a isso, revelo minha admiração. Não é fácil relembrar tantas alegrias do passado, quando o presente já as dissipou. Parabéns pela coragem.
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