domingo, 23 de agosto de 2015

Senta aqui, que hoje eu quero te falar, não tem mistério, não, é só teu coração que não te deixa amar. Você precisa reagir, não se entregar assim como quem nada quer. O que se passa aí? Tá tudo tão diferente, tudo tão mudado. Esse tipo de coisa, sabe... O que a gente faz? O que a gente fala? Preste atenção: o mundo é um moinho. É muito estranho ter que escrever sem saber como escrever essas sensações estranhas. Um dia está tudo bem e, de repente, nada está bem; um surto repentino. Colocar entre linhas todos os diálogos, transcrever os sentimentos consumidos e agora não mais assumidos. Promessas são quebradas, mas não são esquecidas. Quantos tombos ainda serão preciso? Os seus nós não se afrouxam, eles estão amedrontados. É como deve ser. E como deve ser? Diversas possibilidades, mas nenhuma atitude. E como deve ser. É como deve ser?

Senta aqui, espera que eu não terminei.

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